HENRY MANCINI

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A primeira vez que ouvi falar em Henry Mancini foi numa conversa sobre trilhas musicais. A menção veio de um colega de trabalho, que eu havia encontrado casualmente numa sessão de cinema, num fim de semana. Na segunda-feira, durante um intervalo, comentamos o filme, e eu fiz uma observação sobre a trilha de Victor Young. Intrigado pelo meu interesse pela música, ele alongou o papo, dizendo que gostava muito de jazz, que costumava frequentar jam sessions em Nova York. Manuel Rodrigues, esse era o nome dele, havia nascido nos Estados Unidos, e vivera em Elizabeth, uma cidade de New Jersey tradicional reduto de portugueses imigrados. A propósito e como curiosidade: quando o conheci, ele tinha sete anos de idade (nascera num dia 29 de fevereiro). E sugeriu então que eu conhecesse as trilhas de Henry Mancini.

Nessa época (o ano era 1963, no máximo 1964), Mancini já havia composto grandes sucessos, desde os números da série de televisão Peter Gunn até as canções vencedoras do Oscar (Days of Wine and Roses e Moon River). Mas, como a família não tinha televisão e nunca prestei muita atenção em premiações, era um nome desconhecido. 

A sugestão me instigou fortemente a ouvir a música de Mancini. Foi o que fiz. E praticamente não parei de escutar Mancini depois disso. 










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