EXCANÇÕES DO EXÍLIO

OBRAS
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Excanções do Exílio, na concepção original, de fins dos anos 80, não pretendia ser um ciclo de canções. A proposta era reunir um grupo de compositores para musicar poesias que glosavam a Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, das quais uma compilação superficial já revela  nomes como Casimiro de Abreu, Mário Quintana, Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, José Paulo Paes, Moacyr Félix, Affonso Romano de Sant´anna, Stella Leonardos, e outros. Além do poema citado na epígrafe da Canção do Exílio, extraído de Mignon, de Goethe, e que em português teve traduções de Guilherme de Almeida e Haroldo de Campos.

A ideia de um ciclo de canções surgiu por volta de 1998, como experiência ligada à elaboração da tese de doutoramento em curso na PUC-SP, que teve como título Câmara da Canção: escansões semióticas de um campo sistêmico, e foi defendida em novembro de 2001. 

Em seu resultado final, constituiu-se em um ciclo de 12 canções intercambiáveis, para vozes e instrumentos diversos. São duas séries de canções, que contrapõem entre si alguns conceitos e formulações estéticas, perceptivas e estruturais caracterizadores do conceito sistêmico de Canção. O ciclo pode ser realizado com várias seqüências de canções:


Série A - Radial
Série A - Alternada
Série B - Radial
Série B - Alternada
Sérias A e B - Radial 
Sérias A e B - Alternada


Série A

01 - ACALANTO
02 - CANÇÃO DE EXÍLIO FACILITADA
03 - SAUDADEAR
04 - CANÇÃO DO EXÍLIO (QUASE) SEM PALAVRAS
05 - CANÇÃO DO EX-IDÍLIO
06 - CANÇÃO DA EPÍGRAFE


Série B

01 - CANÇÃO DO EXÍLIO
02 - CANÇÃO DE EXÍLIO FACILITIDA
03 - DUAS COISAS SOBRE A CANÇÃO
04 - DUAS (OU TRÊS) COISAS SOBRE A CANÇÃO
05 - CANÇÕES DE EXÍLIO MAIS RECENTES
06 - CANÇÃO DO EXÍLIO SEM PALAVRAS


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