DUAS VEZES TRÊS CANÇÕES AFORA

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Em 1991, compus uma peça "para piano solo e canto imaginário", por solicitação da pianista Terão Chebl, a Canção do Exílio Sem Palavras. Em 2003, o pianista Antônio Eduardo solicitou uma peça para seu projeto de interpretar composições inspiradas na Bossa Nova, do que resultou A Quem Quer Todas as Notas. 

Aí me dei conta de que se esboçava uma unidade de referência a Tom Jobim, pois a primeira fazia remissões à canção Sabiá (de Jobim e Chico Buarque) e a segunda ao Samba de Uma Nota Só (de Jobim e Newton Mendonça). A ideia foi se ramificando, e se encaixando numa visão temática mais ampla, de associação entre a ação polarizadora da tonalidade e a força gravitacional do universo. Algum tempo se cristalizou no conceito de um ciclo de canções, formado por seis peças que são, na realidade, três peças desdobradas cada uma em duas concepções. Daí o título Duas Vezes Três Canções Afora, que abrange as seis peças a seguir e incluem, além de Tom Jobim,  referências a seus parceiros Newton Mendonça, Chico Buarque e Vinicius de Moraes.
NEWTON E A MAÇÃ DE EVA
ACHADOS E PERDIDOS NO PARAÍSO DE MILTON
CANÇÃO DO EXÍLIO (QUASE) SEM PALAVRAS
E QUEM QUER TODAS AS NOTAS?

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